27 de dezembro de 2011

Pouco sei,

muito sinto, mas esse vazio que me consome hoje pouco me faz sentir, muito me faz pensar, o que me importa sorrir se por dentro estou chorando? O que me importa o físico se por dentro estou perdida? O que me importa viver sem saber o que estou vivendo? Perguntas que me engolem como um redemoinho, me sufocam como não poder respirar em baixo d´água, pois divagando em meus pensamentos não encontro uma resposta se quer.
Hoje em especial me sinto tão perdida, é como se eu fosse um ingrediente de uma panela em ebulição, entre milhões de palavras, atitudes, medos, fraquezas, desejos, tristezas, e mais uma infinidade de coisas que não consigo distinguir, coisas estas que vão se misturando, vão perdendo o sentido e o gosto conforme se diluem, tornando-se cada vez mais difíceis de serem identificadas.
Estou cansada dessa monotonia, escondendo de todos o que realmente me consome. Seria egocêntrica de mais se pensasse um pouco mais no que eu sinto sem me preocupar com o que os outros estão pensando a respeito? Me sinto tão confusa, tão perdida, mas ao mesmo tempo tudo parece não passar de ilusões.
Entre minhas lágrimas e soluços tudo parece mais fácil. Eu só me sinto tão confusa e largada, me sinto tão só uma pessoa, na verdade somente uma coisa, e tudo parece tão sem sentido, sem explicação. Já não sei o que estou sentindo, só quero que acabe, pois me consome de maneira extremamente negativa.

(Kethelyn Bridi)

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